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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ping Pong Com Ruivos


 
Vamos reproduzir aqui uma entrevista no formato Ping Pong, ou seja, perguntas e respostas que saiu no site Vizoo com Pedro Monteiro, nosso representante Ruivo. Já me pediram para fazer entrevistas com ruivos Famosos. Estamos produzindo. Logo, logo, vamos passar a publicar entrevistas, no mesmo formato, para o deleite dos ruivos do nosso blog. Fique com a primeira: Pedro Monteiro.

Vizoo – Você contribuiu na criação do personagem do comercial da Skol ou "apenas" interpretou um previamente bem definido?

Pedro Monteiro – Sim, contribuí. O personagem tava definido como um homem de 25 anos, engraçado e que “soubesse” dançar algo descontraído em cima da música que eles usariam para o filme.

V – Aquela dancinha impagavel, é "sua" ou te ensinaram?

PM – A indicação da direção (Clóvis Bueno, o cara dirige grande parte das campanhas publicitárias) foi que, a cada colocação de adereço, eu fizesse uma movimentação diferente e, com a chegada do Beto Barbosa, dançasse junto com ele. Assim criei aquela lambada “sem vergonha” que não deixa de ser o que nós homens, quando éramos moleques na década de 90, tentávamos fazer pra dançar com as meninas. Mexe o braço, balança a cintura e dá uns chutinhos pro lado.


V – Está tendo que ensiná-la (a dancinha) para amigos e fãs?

PM – Hahaha, os amigos não chegam a pedir isso pois é meio cara de pau alguém vir pedir isso pra mim, mas hoje mesmo (segunda-feira) uma mulher me reconheceu dentro do bar e pediu pra eu dançar pra ela; eu dei uma risada, agradeci e brinquei que só danço lambada quando estou com a minha sunga de crochê. Esse filme tá uma loucura, todo dia vem alguém que não conheço comentar o filme, perguntar se eu virei amigo do Beto Barbosa, se vou desfilar no carnaval com aquela roupa no bloco das pochete, tá uma loucura.

V – De alguma forma se arrepende do comercial?

PM – De forma alguma. Quando recebi o roteiro gostei do que li e quis fazer o teste (ao todo foram por volta de 60 pessoas no casting). O filme é de cerveja mas não tem apelação para mulher gostosa, tipos físicos e nem de opção sexual. Isso é muito bom. Poder fazer graça sem ser preconceituoso. Pude brincar de Trapalhões com sunga de crochê, óculos new wave e barriga nada tanquinho.

V – A peça publicitária está alavancando sua carreira de garoto-propaganda?

PM – Ao todo já devo ter feito uns 20 filmes para publicidade. Antes do “Adocica” já fui nerd em 10 filmes; inclusive fiz uma campanha chamada “Zé Ruela” pra outra cerveja, onde fazia o papel-título, mas nada se compara a esse filme. Já recebi convite pra fazer um outro filme para um outro produto, mas como a minha carreira é voltada para outras coisas, não me sinto obrigado a fazer qualquer campanha e assim posso ter calma pra resolver o que vou fazer.

V – Além da peça "Os ruivos" e o filme "Vida de balconista" (lançado em DVD recentemente), o que mais você tem feito ultimamente?

PM – Continuo fazendo a peça “Os Ruivos”, que agora em outubro se apresenta em Minas Gerais. Viajo para os festivais de cinema divulgando o longa “Vida de balconista”, que participa esse mês de festival em Sergipe e em novembro segue para o Gramado Cine e Vídeo. Apresento o programa de rádio “Humor de segunda”, toda segunda de 12h às 13h e das 18h às 19h na rádio 94.1 FM Roquete Pinto. Também estou na tevê, fazendo a série “Open bar” com Silvio Guindane, na qual faço o garçom Bigode, todo domingo às 22h no canal Multishow, e acompanho a minha série “Mateus o Balconista”, que passa todo dia às 21h no canal Mix TV da Net. Por fim, dou aula de teatro há 10 anos numa escola no Humaitá, no Rio. Depois, tomo uma cervejinha pra relaxar.

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