É AMANHÃ!!! Gravação do DVD da peça "Os Ruivos" em Sampa no dia que se proclamará o DIA DA CONSCIÊNCIA RUIVA - 7 de setembro...Na Holanda já é, agora aqui também será. http://www.osruivos.com.br/
terça-feira, 6 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
Dia da Consciência Ruiva
Finalmente estreamos em São Paulo. Foi uma noite linda. 27 ruivos na plateia. Em quase 200 apresentações a estreia em São Paulo foi o dia em que mais tivemos irmãos de pêlo no teatro, isso é São Paulo. Risos, alegria e muita gente compartilhando dos mesmos apelidos. Aproveitando que estamos em Sampa, uma das maiores capitais econômicas do Brasil, faço aqui um convite aos Ruivos de todo o Brasil: Ruivos, Uni-vos! Pois no dia 07 de setembro, próxima quarta feira, iremos gravar o DVD da peça “Os Ruivos”, no Teatro Folha, que fica no Shopping Pátio Higienópolis. Será um dia muito especial para todos nós. Já visitamos oito estados e 50 municípios. Venha participar desse dia histórico: a gravação do nosso DVD. RUIVO PAGA MEIA. Vale lembrar que no mesmo dia, em Breda, na Holanda, se comemora o dia dos ruivos. Aqui iremos comemorar do nosso jeito. Quem sabe não criamos o Dia da Consciência Ruiva. Ficamos até 29 de setembro em Sampa, depois seguimos viagem pelo Brasil que, agora, é ruivo.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
"Os Ruivos" em São Paulo, Teatro Folha
Muito antes de descobrir o termo bullying, o carioca Pedro Monteiro já era massacrado. Único ruivinho da classe, via grudar em sua pele alva e sardenta apelidos tão absurdos quanto "arroto de Fanta", "água de salsicha" e "maçarico". Ficou aterrorizado ao notar que Chucky, aquele brinquedo assassino, tinha cabelos vermelhos como ele; vibrou ao perceber que o destemido boneco Falcon, também. Formado ator, decidiu dar o troco.
Com o amigo Leonardo Neves (que, por sua vez, é negro) escreveu a comédia "Os Ruivos". Desde outubro de 2008, faz rir plateias de todos os matizes, com histórias vividas por ele e outros cabeças-vermelhas. A direção é de Cynthia Reis. A estreia foi tímida, no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio, perto de sua casa. Desde então, foram oito Estados, do Pará ao Rio Grande do Sul, e quase 50 cidades. Hoje, "Os Ruivos" aportam no Teatro Folha para uma temporada de um mês, sempre às quartas e quintas, às 21 horas.
"A peça mudou muito", conta Pedro, que divide as piadas com outra representante da "minoria rubra brasileira", Thábata Tubino. "Quando estreamos, não sabíamos ao certo como seria a reação. Foi uma surpresa perceber que o público ria muito daquelas histórias, e de quando eu perguntava por que ruivo não tem cota na universidade, não paga meia-entrada em dermatologista, e quando digo que nunca existiu um candidato ruivo à Presidência. Depois disso, o tema do bullying estourou na mídia e foi ficando mais claro que a peça falava sobre o preconceito."
Os representantes da "comunidade rubra" que atendem ao chamado dão suas contribuições, entregam outros apelidos. Identificam-se quando os atores reforçam a camada de protetor solar em cena, dividem as dificuldades vividas no verão do País tropical e a chateação por volta e meia serem confundidos com estrangeiros. Sentem-se em casa quando são lembrados ruivos célebres, como o cantor Nando Reis e o ator Ferrugem, ou mesmo o bochechudo boneco Fofão e o irritante palhaço Bozo.
Entre os gaúchos, a adesão à "causa" do "movimento vermelho" foi ainda mais intensa: lá os atores encontraram a maior quantidade de ruivos (segundo os dados que apresentam, apenas 1% dos brasileiros têm os cabelos naturalmente avermelhados). "Decretamos em cena aberta que a cidade de Flores da Cunha (colonizada por italianos) é a capital nacional dos ruivos", conta Pedro, que vem do Tablado e ficou conhecido depois de estrelar, com o cantor Beto Barbosa, a propaganda de cerveja com a música "Adocica" - o blazer verde, a pochete ridícula e a sunga viraram fantasia de carnaval das mais vistas no Rio.
A brincadeira foi além: Os Ruivos chegaram aos sem-teatro. Com o apoio de prefeituras, o projeto Teatro Sem Preconceito leva a peça gratuitamente a auditórios, clubes e espaços públicos. Em Conceição do Araguaia, no Pará, boa parte dos 300 presentes à praça principal nunca tinha vivido a experiência teatral. Em Cidade Tiradentes, a apresentação é sexta agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os Ruivos - Teatro Folha (Av. Higienópolis, 618, Shopping Pátio Higienópolis). Tel. (011) 3823-2323. Quarta e quinta, às 21h. R$ 10/R$ 20. Até 29/9.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Ginger Dawn
Nunca gostei muito de jogar Vídeo Game, mas Pec Man e Enduro, na minha época, eu jogava. Outro dia eu voltei aos meus tempos de infância e brinquei com um jogo que ainda não chegou no Brasil, “pois em terra de morenos ser ruivo é uma resposta involuntária”. Um amigo me avisou do jogo Ginger Dawn, que está hospedado no Fingertime. O jogo é o seguinte: Você controla uma cabeça vermelha, cuja finalidade é copular com o maior número de bonequinhos do sexo oposto, com o objetivo de espalhar o gene recessivo ruivo. A ideia é disseminar o Gene ruivo, o que estamos tentando na peça já algum tempo. Pedro Monteiro que o diga, quando joga piadinhas para a nossa ruiva Tábatha. Já que o Pedro não consegue aumentar o número de ruivos em nosso planeta, sugiro que ruivos e não ruivos possam ajudar jogando Ginger Dawn. Ah! Já ia esquecendo: como tudo para ruivo é complicado, no jogo não poderia ser diferente. As missões ficam mais difíceis, pelo fato do bonequinho não poder ficar no sol por muito tempo. Segundo Pedro, ruivo é assim, de quinze em quinze minutos, deve parar o que está fazendo, para passar protetor solar, pois de baixo das luzes do teatro, ele pode aumentar o número de sardas. Venha conhecer uma peça, sem preconceito, que fala dos dilemas de ser ruivo.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
"Os Ruivos" pela primeira vez na comunidade
Foi um momento único para nós a apresentação na sede do AfroReggae, em Vigário Geral, neste último final de semana (13 e 14 de agosto). Depois de nós apresentarmos em teatro, praça e feira agropecuária, chegou o dia de nós apresentarmos dentro de uma comunidade do Rio de Janeiro. Agradeço muito o convite do AfroReggae e fica na nossa lembrança a quantidade enorme de crianças e adultos que durante um hora ficaram ali assistindo teatro e rindo das situações e histórias sobre nós sardentos. Valeu Vigário, valeu por todos que ajudam o projeto “Teatro Sem Preconceito” a levar teatro pra qualquer lugarzinho desse Brasil tão grande. Todo mundo junto e misturado. Avante!
ass: Pedro Monteiro
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