A futura secretária Municípial de Cultura, Jandira Feghali anda visitando os teatros e centro culturais por aí. Numa conversa a boca miúda, bebendo uma cervejinha no balcão do Sergio Porto, como sempre faço, antes da peça. Descobri que a secretária vai dar um pulinho no Sergio Porto, para inspecionar as instalações, na semana que vem. Espero que a secretária venha para somar e de uma forcinha a todos que estão começando no teatro.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
FOFOCAS I
No espetáculo “Os Ruivos”, a diretora está pensando em mudar algumas cenas. É que o público feminino vai a loucura quando o ator Cirillo entra no Palco e toma banho de Fanta Laranja. A grande decepção das meninas é que o rapaz joga Fanta por cima de um macacão Branco. E fica sem camisa só no final da peça, para passar protetor solar. Pois segundo os dermatologistas, os ruivos tem que passar protetor solar de quinze, em quinze minutos: nas mãos, no rosto, no corpo; pois debaixo das luzes do teatro, o ruivo pode aumentar o número de sardas. As meninas querem que Cirillo fique só de sunga. Elas querem o banho de Fanta só de sunga, como era previsto nos ensaios. Pedro Cardoso acha que os atores não devem ficar nus, mas que a mulherada adora, adora!
NOVIDADES I
Eu não sei se vocês sabem, mas o Espaço Sergio Porto teve o seu teatro parcialmente incendiado no dia 17 de maio de 2007, exatamente numa quinta-feira. Relembrar tal episódio realmente não me agrada. Mais o fato é, que após o incêndio, que ocorreu a mais de um ano, uma das peças que mais deu público foi a nossa. O espaço esta completamente restaurado e dando um show em instalação e conforto. O grande sucesso da peça e o bom espaço que temos, nos levou a ficar em cartaz durante o mês de Dezembro. Como o Pedro diz: -devido ao grande sucesso, vamos ficar mais um mês neste espaço aconchegante e maravilhoso. Viva ao Espaço Sergio Porto.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
CONSCIÊNCIA RUIVA
As personagens de novelas estão melhorando para os negros. Se você é a favor ou não das cotas não importa; o que importa é que elas estão aí: colaborando para a manutenção do crescimento do negro na sociedade. O princípio da isonomia diz que, para os desiguais, tratamentos com desigualdade. Esta é à base do sistema de cotas e também da lei Maria da Penha. A mesma lei que dizem que vai punir o Dado Dolabela pelas agressões desferidas a Luana Piovani. Eu não acredito.
A mulher é desigual e o negro também. A mulher passou anos sem o direito ao voto, sem participação política, sendo oprimida por uma sociedade machista. E o negro, que após sua escravidão, recebeu uma abolição sem diretos, sem emprego, sem estudo, ou qualquer ajuda para adquirir condições necessárias ao seu crescimento dentro da sociedade.
– Liberta, pois a escravidão não dá mais lucro e precisamos de mercado consumidor pensavam os barões da época. – O que vamos oferecer a eles, os negros, como sobreviverão? Perguntava um lacaio ao seu barão. O barão responde com um leve sorriso no canto da boca: – Dei-lhes subempregos. E é assim até hoje. A história todo mundo conhece, mas a pesquisa eles dizem que é nova: O jornal O Globo noticiou esta semana que o negro no mercado de trabalho possui o menor salário brasileiro.
Eu sei que hoje é dia da consciência negra, mas os negros que me desculpem. Existe uma pergunta que não quer calar: cadê a cota pra ruivo? Estamos bombando, eu sei. Vamos chegar juntinho da popularidade de Barack Obama. Porém, vamos continuar em nosso movimento para não deixar a nossa peteca cair. Vamos criar nossa própria música, tão boa quanto o samba de raiz criado pelas misturas étnicas. Ah! Precisamos também desenvolver um Funk ruivo. Um bom, com letras bacanas, do tipo: “Eu só quero é ser feliz, manter tranqüilamente as sardas em meu nariz, é! E poder me orgulhar, de ter os cabelos vermelhos todos em seu lugar”. Não gostou?Vou pensar em algo melhor.
Certamente, no início, receberemos críticas.Mas, depois, a indústria cultural vai querer morder um pedacinho do bolo e, logo, logo, teremos artistas e jornalistas dessa cidade partida, de Zuenir Ventura, balançando seus popotes não-ruivos. Eu vou ser um deles.
A mulher é desigual e o negro também. A mulher passou anos sem o direito ao voto, sem participação política, sendo oprimida por uma sociedade machista. E o negro, que após sua escravidão, recebeu uma abolição sem diretos, sem emprego, sem estudo, ou qualquer ajuda para adquirir condições necessárias ao seu crescimento dentro da sociedade.
– Liberta, pois a escravidão não dá mais lucro e precisamos de mercado consumidor pensavam os barões da época. – O que vamos oferecer a eles, os negros, como sobreviverão? Perguntava um lacaio ao seu barão. O barão responde com um leve sorriso no canto da boca: – Dei-lhes subempregos. E é assim até hoje. A história todo mundo conhece, mas a pesquisa eles dizem que é nova: O jornal O Globo noticiou esta semana que o negro no mercado de trabalho possui o menor salário brasileiro.
Eu sei que hoje é dia da consciência negra, mas os negros que me desculpem. Existe uma pergunta que não quer calar: cadê a cota pra ruivo? Estamos bombando, eu sei. Vamos chegar juntinho da popularidade de Barack Obama. Porém, vamos continuar em nosso movimento para não deixar a nossa peteca cair. Vamos criar nossa própria música, tão boa quanto o samba de raiz criado pelas misturas étnicas. Ah! Precisamos também desenvolver um Funk ruivo. Um bom, com letras bacanas, do tipo: “Eu só quero é ser feliz, manter tranqüilamente as sardas em meu nariz, é! E poder me orgulhar, de ter os cabelos vermelhos todos em seu lugar”. Não gostou?Vou pensar em algo melhor.
Certamente, no início, receberemos críticas.Mas, depois, a indústria cultural vai querer morder um pedacinho do bolo e, logo, logo, teremos artistas e jornalistas dessa cidade partida, de Zuenir Ventura, balançando seus popotes não-ruivos. Eu vou ser um deles.
ESSA VOCÊ NÃO PODE PERDER
terça-feira, 18 de novembro de 2008
DOCUMENTÁRIO VERMELHO
A realidade e a ficção sempre andaram juntas. E estarão mais juntas ainda no documentário Movimento Vermelho – o filme dos ruivos. O documentário vai falar das pessoas ruivas e não ruivas que sempre quiseram ter os cabelos avermelhados. No filme, vamos misturar trechos da peça com os depoimentos. No documentário os entrevistados falam sobre as dificuldades de ser ruivos e a curiosidade que as pessoas tem em relação aos seus cabelos pubianos. Ainda falta acrescentar depoimentos de pessoas ruivas famosas e dos atores. Em breve, vamos dar uma palhinha aqui no nosso Blog. O lançamento tem data marcada para o ano que vem.
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