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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

HOMOFOBIA NÃO




Domingo ( 12 /10/2008) foi dia de festa para os homossexuais do Brasil. A passeata gay, que teve iniciou às 14:00, com cerca de 1200 pessoas, segundo seus organizadores, não apresentou maiores problemas. A manifestação é para que a lei 122/06, lei que atua contra a discriminação por orientação sexual, seja votada.



Agora, o engraçadinho que xingar e agredir um homossexual vai pagar com multa e pena de reclusão. No evento havia 20 trios elétricos, sendo que quatro deles, com computadores para que as pessoas pudessem apoiar a votação da lei no congresso.


Nosso Movimento Vermelho é contra qualquer tipo de discriminação, seja ela: religiosa, étnica , cor ou nacionalidade. Afinal, somos ruivos e ruivos também são excluídos.

sábado, 11 de outubro de 2008

VIVA OS RUIVOS DE LIMEIRA

Martinha do Iraja é leitora fiel do blog. Ela trouxe a galera de Limeira, Palmas, para participar do nosso Movimento Vermelho.


Viva os ruivos de Limeira !!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

ALGUMAS ESTRÉIAS


Faltam apenas 22 dias para a estréia de nossa peça: “Os Excluídos”. Os ensaios vão ganhando forma e o frio na barriga aumentando a cada dia que passa. Imagino que os ruivos do Movimento Vermelho (Reunião de ruivos na Cobal do Humaitá) devem estar ansiosos pela estréia. Haverá um acontecimento importante em nossas vidas, antes da nossa estréia. As eleições para prefeito. Vamos para um segundo turno, que de certa forma, foi uma surpresa para quem vinha acompanhando as pesquisas.

O resultado do segundo turno nessas eleições mostra que não devemos nos guiar por pesquisas, pois quem escolhe o prefeito somos nós. -E não os índices publicados como verdade absoluta-. Uma das perguntas da peça, para levantar questões sobre a nossa participação na sociedade é, por quê não existem candidatos ruivos? Nem Gabeira, nem Eduardo Pães falaram sobre nós. Infelizmente temos que falar deles, pois não temos nossa província separada e nem o nosso próprio município ruivo. A pergunta que não quer calar é a seguinte: se eles não são ruivos, em quem votar? Para votar vamos avaliar o compromisso com a população carioca, o compromisso com a política que ira beneficiar a maioria dos setores de nossa sociedade. E também o mais honesto.


O termo que as pessoas usam por aí é: “quem fuma e cheira vota no Gabeira”. Pura rima sem graça. Eu não fumo, não cheiro, mas votei no Gabeira. Ah! E nem sou Homossexual. Meu voto surgiu ao ver um candidato com uma campanha limpa, sem ruas cheias de santinhos e cartazes. Poluição visual me incomoda. Meu voto surgiu da história do Gabeira com o Brasil e o compromisso que o deputado têm com a honestidade. E dá toalha vermelha que ele usa, ao sair da piscina do flamengo, lembra muito nosso Movimento Vermelho. E dos males, o menor. Não consigo ver grandes candidatos no cenário político hoje. Ruivos, pensem em suas candidaturas e na possibilidade de fazer algo para nossa sociedade.

Abraços ruivos.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Nossa Madrinha Tânia Loes


Ela estava atenta ao movimento desde o primeiro dia que atingimos a mídia. Engajada e preocupada com a mobilização dos ruivos, ela se divertiu e contou com clareza e maturidades suas histórias ruivas, que não são poucas. Bem resolvida e feliz, Tânia foi fundamental para o vídeo que fará parte de nossa peça "Os Excluídos".


Seja bem vinda Tânia Loes, nossa madrinha.


THÉO O MENINO RUIVO


Com o Théo aprendemos como é bom lembrar dos tempos de infância, das molecadas e das sardas que demoram a aparecer. Os cabelos avermelhados ou como ele mesmo diz: laranja. É um sucesso no colégio. As pintas surgirão, brincadeiras chatas também, mas Théo se sairá bem.
O menino ruivo fez sucesso no encontro dos ruivos, na Cobal do Humaitá. Théo deu seu depoimento para o vídeo que fará parte da peça: "Os Excluídos"



beijos ruivos Théo.

Ruivas no Movimento Vermelho








As meninas compareceram em massa na Cobal do Humaitá. Belas e sorridentes disseram que adoram ser ruivas, gostam das sardas e dos belos cabelos vermelhos. Mais nunca deixam de lado o protetor solar.

Fotos: Cesar Marquez

domingo, 5 de outubro de 2008

O MOVIMENTO FOI UM SUCESSO


Cabelos alaranjados, pele branca, com grande sensibilidade ao sol, pintas, manchas, barba ruiva e cabelos pubianos vermelhos. Assim somos nós: os ruivos. E juntos somos como fogo, incendiando os pensamentos dos considerados “normais”. Criando bruxas, Nerds, prostitutas, para o bel prazer de uma sociedade que não nos entende. Estamos juntos agora. Reunidos entre sol e chuva, para falar de nossas “ruivisses”. Não procure a palavra no dicionário. É nossa, faz parte de nossa ruividão. Fizemos rodas. Parecíamos pequenos círculos de fogo no meio da Cobal do Humaitá. Não era bruxaria, e sim, Movimento Vermelho. Quem passava não deixava de notar o que estava acontecendo, até usava os ruivos como referência. “Mais tarde te encontro do lado da rodinha de ruivos. Não tem como errar” disse um rapaz que passava pelo local.

O Movimento Vermelho mostrou-se engajado. Ruivos e não ruivos falando das suas particularidades. Entre os ruivos, o bate-papo era de solidariedade e de várias situações em comum. Parecia que todos se conheciam há muito tempo. Os ruivos além de compartilharem das mesmas ansiedades e problemas, discutiram sobre os surgimentos de suas sardas e das mudanças que acontecem com o tempo em sua fisionomia. “Acredito que as sardas comecem no joelho e nos cotovelos e depois elas vão se espalhando. Quando os ruivos são pequenos, o cabelo laranja é que se destaca. A sarda vem chegando com a exposição ao sol”. Comentou Pedro, ator da peça "Os Excluídos".

A maioria dos ruivos entrevistados, para o vídeo que fará parte da peça, disse que as perguntas mais freqüentes são sobre os pêlos pubianos. As pessoas querem saber se são da mesma cor dos cabelos. Outro assunto muito comentado, nas rodas de bate-papo, era sobre os estereótipos dos ruivos. As mulheres são consideradas mais fogosas e em novelas ou mini-séries são as donas de prostíbulos e mexem com o imaginário dos homens. No caso dos rapazes, a coisa acontece de outra forma. O homem é sempre considerado Nerd e vira o bobão no meio da rapaziada.

A conversa regada a chopp foi perdendo o colarinho, o ambiente vermelho foi diminuindo. A chuva foi parando, a noite chegando, a mesa ficando vazia, já não havia mais tanto fogo no local, nem papo de ruivo. De tudo me restaram as perguntas: serão os ruivos excluídos pela sociedade. Será que um dia acabarão as pessoas ruivas no planeta? O que é preciso para ser um ruivo de carteirinha? Existe meio ruivo? Todas essas perguntas vão ao palco, algumas serão respondidas, outras continuaram sem respostas, mas você certamente será modificado, ao ver um espetáculo: “Os Excluídos.”