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terça-feira, 18 de novembro de 2008

ÚLTIMA QUINTA




O tempo não pára, como dizia o poeta Cazuza. Oficialmente esta é a última quinta no Espaço Sergio Porto. Quem já foi, é a chance de ver de novo. Quem não viu, precisa ver. Quem gostou, leva alguém e faz o outro feliz. Quem não gostou, indica ao inimigo para dar uma sacaneada. Mas não deixem de ir.


Você sabia que estudos indicam que o ruivo é uma espécie em extinção prevista para sumir do planeta até 2060? Por isso venha assistir o último dia de "Os ruivos ..." Nesta quinta, dia 20, feriado ás 21:30 no Sérgio Porto. Só 10,00.


Serviço
Os Ruivos − Uma História de Excluídos na sociedade
Espaço Cultural Sérgio PortoRua Humaitá, 163
2266-0896
Quintas-feiras - 20 de novembro às 21h30.


domingo, 16 de novembro de 2008

MINHA QUERIDA HANNAH


Ela não possui cabelos vermelhos, mas no azul do seu olhar se esconde uma tristeza muito grande. No seu rosto as sardas se fazem presente. Poderia ser qualquer um de nós. Ela poderia até ser ruiva, graças à semelhança sardenta, mas não é. Suas características não importam. O importante foi a decisão que tomou: morrer com dignidade.

Hannah Jones, de 13 anos, recusou um transplante de coração, -sua única chance de sobreviver à leucemia mielóide-, um tipo de câncer raro. Sua atitude vez Hannah virar notícia na imprensa mundial.

A menina convenceu os médico e a conselheira tutelar, que o melhor era morrer com dignidade. Hannah já havia passado grande parte da sua vida em hospitais, entre cirurgias e quimioterapia. Agora ela quer passar mais tempo com a família.

Acho que a esperança é a ultima que morre, mas a de Hannah morreu antes. Ela já havia vencido a paralisia, pois só começou a andar com quatro anos. E só passou a frequentar a escola aos nove, mesmo assim, tem um grande apreço pelos livros e a literatura. Ela venceu. Deveria continuar. Para mim, morrer com dignidade é morrer lutando. Mais se ela quer assim, vamos respeitar.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Entrevista com Plínio


Plínio respondeu rápido ao e-mail para a entrevista. Devolveu as perguntas com tanta facilidade que parecia uma passagem de música sem trepar as batidas. Coisa de DJ. Esta pressa deve ser o pitch californiano, que leva o cara a “ser artista de cinema e viver a vida sobre as ondas”. Lulu Santos que o diga. Foi sobre as ondas sonoras que o carioca Plínio Profeta, aos 19 anos, foi morar na Califórnia. Lá aperfeiçoou sua versatilidade musical, que o torna capaz de tocar mais de cinco instrumentos: cavaco, baixo, viola caipira, piano, guitarra, percussão e por aí vai... Nesse período teve a influência do Hip Hop e aprendeu muito sobre o Rock. Foi nos EUA que fez suas primeiras produções. Plínio, aos 38 anos, produziu vários CDs de artistas como: Lenine, Pedro Luís e A Parede, Lucas Santtana, Fernanda Abreu, Pavilhão 9,Kelly Key, dentre outros. Também fez vários remixes nacionais e internacionais (Sandra de Sá, Titãs, Kid Abelha, Madonna e Dido). Hoje, Plínio está envolvido com o lançamento do seu primeiro disco: Profeta Volume1. Sua conquista mais importante foi o Latin Grammy, mas aqui no Brasil a mídia não deu muita importância. Aqui entre nós: Deve ser porque o cara é ruivo!


Os excluídos: Quando você começou a sua carreira?

Plínio: Comecei a tocar violão e piano aos 15 anos, depois mudei para o baixo.

Os excluídos: Como foi morar na Califórnia e que influências você recebeu lá?

Plínio: Fui morar lá aos 19 anos e fiquei cinco anos tocando em bandas e vivendo a louca vida Americana. Adquiri várias influências musicais. Vi a ascensão do Hip Hop Boys e aprendi muito sobre Rock. Fiz muitos shows e tive experiências incríveis. Aprendi a produzir lá

Os excluídos: Como surgiu o nome Plínio Profeta?

Plínio: Já vim com esse nome da Califórnia, tinha esse apelido, acho que por meu sotaque eu soava como The Prophet, para meus amigos americanos.

Os excluídos: O que você mais gosta de fazer: Produzir ou ser DJ?

Plínio: Produzir.

Os excluídos: Qual o cd que você mais curtiu produzir, sem ser o seu é claro?

Plínio: O do Lenine, “Na Pressão”, com Tom Capone, foi uma grande experiência.

Os excluídos: Você conquistou o Latin Grammy. Fale da importância desse prêmio em sua carreira?

Plínio: Quando fui em turnê pela Europa, em 2005 e 2006, ganhei destaque na mídia por causa do Grammy . Saí em jornais em Barcelona, Londres e Paris...La fora o Grammy é um prêmio respeitado, mas no Brasil ninguém liga muito, ou talvez por ser ruivo, me boicotaram rsrsr...

Os excluídos: Quantos instrumentos você toca? Fiquei sabendo que você toca mais de cinco instrumentos, é verdade?

Plínio: Sim, toco: violão, cavaco, baixo, viola caipira, piano, guitarra, percussão e por ai vai...

Os excluídos: Fale sobre o seu primeiro disco. Qual a música que você mais gosta nele?

Plínio: É um apanhado da minha carreira e amigos, nele explico como produzi as faixas e o porquê dos parceiros. Gosto muito de Samba Cubano com o Lucas Santanna.

Os excluídos: Você gosta de ser ruivo?

Plínio: Sim.

Os excluídos: Você tem muitos amigos ruivos?

Plínio: Não, uns quatro. O dia em que vi mais ruivo junto foi na estréia da peça de vocês.

Os excluídos: O que achou da peça “Os Ruivos” ?

Plínio: Gostei muito, recomendo a todos. Quero ir ver de novo, pois perdi os primeiros cinco minutos.

Os excluídos: Já sofreu algum tipo de exclusão por ser ruivo?

Plínio: Acho que não.

Os excluídos: Quando vai fazer uma música só para ruivos?

Plínio: Acho que já demorou. Tava esperando um movimento pra me afiliar.


Os excluídos: A companhia de teatro, Jogo Cena Futebol Club, é o responsável pela peça: “Os Ruivos”. Ano que vem queremos lançar um CD chamado: Música Ruiva Brasileira (MRB), com músicas de Nando Reis, Otto, Plínio Profeta, Rodrigo Amarante, Rita Lee e outros. Você aceitaria o convite para produzir tal CD?

Plínio: Claro! É só marcar.

Os excluídos: Você cantou os versos “quem não comeu Eliana Galileu”. Você comeu?

Plínio: Sim, escrevi os versos. Não, não a comi...

Os excluídos: Como foi o contato com o rei Roberto Carlos para gravar “Como é grande o meu amor por você”, que está em seu primeiro disco?

Plínio: Foi muita sorte o Rei autorizar a canção. Ele é difícil com essas questões, mas gostou da versão, o que me deixou muito feliz, pois sou um grande fã seu.

Os excluídos: Quando vai fazer show aqui no Rio para os ruivos cariocas?

Plínio: Dia 25 de novembro no Cinematheque, lançamento do CD do filme Feliz Natal. Todos vocês da peça estão convidados, e os ruivos também.

Os excluídos: Gostou de compor a trilha sonora para o filme Feliz Natal de Seltom Mello?

Plínio: Uma experiência inesquecível. Acabamos de ganhar o prêmio trilha sonora no festival de Curitiba.

Os excluídos: Já tinha feito trilha sonora antes?

Plínio: Sim, mas não sozinho, e nem de um filme inteiro. Fiz com Pedro Luís “O Diabo a Quatro” e fiz musicas para o “Fabio Fabuloso”.

Os excluídos: Você já misturou vídeo e áudio, acha que é uma nova tendência nas festas?

Plínio: Sem duvida, fica bem mais interessante.

Os excluídos: Para terminar. Qual o sonho de Plínio Profeta?

Plínio: Que Obama de um jeito por lá, que a gente dê um jeito por aqui...


Obrigado, Plínio.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mudanças

Vamos mudar para melhor. Nosso blog quer oferecer mais informação e pedir à sua participação. Toda quinta vamos postar uma entrevista no formato ping-pong(perguntas e respostas) com ruivos que tenham destaque na mídia e ruivos sem destaque na mídia, porém, que tenham um trabalho artístico bacana. Também teremos a coluna da esquerda, com o título: Pensamentos.


Nesta quinta teremos o DJ e Produtor musical: Plínio Profeta, não perca!


domingo, 9 de novembro de 2008

MATEMÁTICA DAS ESTRELAS


Salvo o engano, para três, falta uma. Foi o que pensei quando vi as duas estrelinhas na indicação na revista programa desta Sexta-feira (07/11/2008). Para os desavisados vou explicar: Uma estrelinha significa ruim, duas boa, três ótima. É assim que a revista programa, que sai toda sexta-feira, indica aos seus leitores a programação teatral. A revista faz um termômetro sobre as peças que estão em cartaz.


Se você me perguntar se tá bom, eu vou te dizer que, para três falta uma. Estamos no mesmo patamar de UM CERTO VANGOG, -TEXTO DE DANIELA PEREIRA DE CARVALHO, COM BRUNO GAGLIASSO, no mesmo degrau de ÀS FAVAS COM ESCRÚPULOS –TEXTO DE JUCA DE OLIVEIRA E DIREÇÃO DE JÔ SOARES. E quem diria! Eu que até já fiz assessoria de imprensa para peça: ZÉ – ZENAS IMPROVISADAS, em sua primeiríssima temporada. Agora tenho duas estrelinhas, que nem o Zé.

Mas ainda não respondi a pergunta: gostei ou não gostei da indicação. Respondo: nossa peça não teve apóio de ninguém. Nosso cenário é simples e a produção ficou por minha conta e do Pedro. Por isso, para três falta uma. Bernardo Jablonski, autor, diretor, ator, professor e etc, disse que gostou e usou o termo: curioso; -para expressar o que sentiu ao ver a peça. Até Jablonski concorda comigo: Para três falta uma. Na verdade, para quem está num céu de estrelas e possui o carinho dos ruivos e o respeito da mídia: -não falta nada.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

DISCORDO PRESIDENTE




Lula disse que a imprensa só noticia coisa ruim. Eu não concordo. A imprensa tem falado de coisas boas: "Os Ruivos".

MAGIA RUIVA


Esqueci de comentar como a coisa ficou preta para o lado do Felipe Massa, e a menos de 300 metros da linha de chegada. Nós ruivos, que somos considerados bruxos, há mais de meio século, só acreditamos na vitória quando temos certeza e, mesmo assim, damos sempre uma olhadinha para trás antes de comemorar. O Brasil inteiro torcia pela vitória de Massa no campeonato de Fórmula 1. Os ruivos aqui da peça, torciam feito loucos. Primeiro, mandamos chuva pra cima dele. Depois, demos um jeitinho para Luis Remington cair para sexto lugar. Usamos aqui um caldeirão de bruxo. Quando achávamos que o nosso brasileiro ia ganhar, não é que o garoto chamou o preto velho e ganhou a corrida. Já não fazem mais ingleses como antigamente